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terça-feira, 13 de julho de 2010

Paulo Moura

O primeiro disco de música instrumental brasileira que comprei - em um supermercado, ainda um LP - foi Clara Sverner & Paulo Moura interpretam Pixinguinha. Era garoto e não sabia muito bem o que estava adquirindo, mas um "sexto sentido" me dizia que era a coisa certa. Cheguei em casa, escutei o disco e dei um jeito de voltar à loja e comprar o outro álbum da dupla que havia lá; era o Vou Vivendo. Desde então sou fã do "Moura". Tenho todos os discos dele que encontrei nas minhas perambulações por lojas de discos, sebos, mercados e outras bibocas; contei agora: são 17.

Gosto de tudo no Paulo Moura. A música, a figura, a maneira como ele se envolvia com os mais diversos gêneros musicais, a disponibilidade para parcerias com artistas desconhecidos e/ou iniciantes. Adorava aquele jeito malandro de falar e andar. Aquele clarinete transparente. O sorriso. O choro. O samba, a bossa, o jazz, o forró e o que mais fosse possível fazer com (muito) talento e dignidade na música.

Acho que teve uma boa vida. Tocou com todos os grandes. Foi reconhecido e reverenciado dentro e fora do país. Ouviremos sempre os seus discos. Sentiremos saudades.


(Foto de Adriana Sydor)

Valeu Paulo Moura!

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