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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Programa de 09 de setembro de 2010

Quando se fala em saxofone no jazz dos anos 50, Sonny Rollins é provavelmente o nome mais importante. Se Charlie Parker deu as cartas nos anos 40 e John Coltrane é o grande nome na década de 60, o trabalho de Mr. Rollins durante os fifties o credencia como um dos gigantes do jazz em todos os tempos. O All Music Guide Jazz coloca-o como um dos quatro maiores tenoristas de todos os tempos na boa companhia de Coleman Hawkins, Lester Young e John Coltrane.

Belíssima foto de Sonny Rollins
No programa desta quinta-feira destacaremos o álbum Newk´s Time, gravado em 22 de setembro de 1957 para o selo Blue Note. O quarteto reunido para o encontro foi completado por Wynton Kelly – piano, Doug Watkins – contrabaixo e Philly Joe Jones – bateria. Escolhemos os temas Tune Up (Miles Davis) e Wonderful! Wonderful! (Ben Raleigh e Shermann Edwards).

Minha cantora de jazz favorita no momento é Dee Dee Bridgewater. Após um começo de carreira hesitante entre o pop, o R&B e o jazz, Miss Bridgewater firmou-se no cenário jazzístico durante o período em que viveu na França durante a segunda metade dos anos 80. Dois fatos serviram para firmá-la como um das grandes divas do jazz contemporâneo: uma turnê européia com um espetáculo baseado na vida de Billie Holiday e o lançamento, em 1995, do CD Love and Peace: a tribute to Horace Silver. E é este álbum que apresentaremos no segundo bloco do programa. Gravado em Paris, o disco tem como destaques 13 composições do genial pianista e conta com a participação do autor ao piano e, também, de Jimmy Smith tocando seu órgão em duas faixas. Difícil escolher duas músicas e ficamos com Tokio Blues e Song For My Father. Acompanharam Dee Dee os músicos Stéphane Belmondo – trompete, Lionel Belmondo – sax tenor, Thierry Eliez – piano, Hein Van De Geyn – contrabaixo e André “Dedé” Cecarelli – bateria. Em Song For My Father, Horace Silver assumiu o piano. O lançamento deste excelente disco foi do selo EmArcy.

Dee Dee Bridgewater com certeza ouvindo boa música
Dentre os excelentes discos que o saxofonista Branford Marsalis já lançou, sem dúvida destaca-se o álbum Random Abstract. Gravado em Tóquio em agosto de 1987 para o selo Columbia Jazz, o álbum reuniu o saxofonista a Kenny Kirkland – piano, Delbert Felix – contrabaixo e Lewis Nash – bateria. Das nove faixas que compõem o eclético repertório do CD, escolhemos Yes and No (Wayne Shorter) e Crepuscule with Nelie (Thelonious Monk). Música da pesada!

Uma das características dos lançamentos do selo Naxos Jazz eram as capas com pinturas abstratas

Liderado pelo pianista Mike Nock o New York Jazz Collective é um grupo bastante interessante. Sua música soa moderna, mas mantém suas raízes na improvisação coletiva típica dos primórdios do jazz, apenas com mais espaço para solos de seus componentes. Conheço dois discos (excelentes!) do grupo. Para o programa de hoje escolhemos o álbum I Don´t Know This World Without Don Cherry, uma homenagem ao cornetista de Oklahoma que marcou época no jazz avant gardé. Você poderá conferir o trabalho do grupo nos temas New Morning of the Dream (Mike Nock) e Don´t Leave Me (Baikida Carrol) Na formação do grupo temos Marty Ehrlich – clarineta, flauta e sax soprano, Baikida Carrol – trompete e flugel, Frank Lacy – trombone, Michael Formanek – contrabaixo, Steve Johns – bateria e Mike Nock – piano. O álbum foi lançado em 1996 pelo selo Naxos Jazz.

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